quarta-feira, 22 de outubro de 2014

States - 1ª jornada


Olá!!

Bem decidi fazer este blog de modo a puder contar de maneira mais fácil e a todas as pessoas interessadas de uma só vez o que ando para aqui eu a fazer, quando toda a gente anda a puxar o país para a frente.

Estou neste momento no aeroporto de Taipé, China, em escala para o Vietnam, a aproveitar este tempo morto e internet gratuita para finalmente começar este prometido blog, mas já lá vamos.

Bem decidi começar por vir visitar o meu grande amigo Gonçalo à sua residência actual, que é em Berkeley, Califórnia. A estes planos juntou-se também o Eduardo e assim lá viemos ver como era isto do "maior" país do mundo, a terra dos auto-proclamados senhores do universo. A primeira impressão ao aterrar em San Francisco é que se trata de um país que na verdade não terá uma identidade, mas sim muitas, uma vez que isto é uma mescla de imigrantes de todo o lado. Esta mistura toda não deixa de ser muito interessante mas sinceramente não esperava que fosse assim tão evidente (nunca cá tinha estado, por isso não me comecem a praí já a chamar de ignorante!). Adiante, lá fui ter com o Gonçalo e este no reencontro quase que chorou! É assim Gonçalo, também tinha saudades tuas mas deixemos-nos de panisguices!! Deixadas as coisas em casa fomos dar uma volta ao campus da Universidade de Berkeley, que segundo entendi, é talvez a melhor Universidade pública dos estados unidos e com certeza uma das melhores do mundo. O campus é espectacular, um bocado como vemos nos filmes, com espaços abertos por todo o lado, esquilos como quem tem pombos em Lisboa, condições de trabalho de quem tem muito dinheiro, enfim, para resumir esta ideia de grandeza da universidade, posso dizer que tem lugares reservados para prémios nóbeis, e não são dois ou três, são mais... E acredito que já tenham tirado os lugares aos que foram morrendo com o tempo... Segue uma foto da biblioteca, acabei por não fotografar muito o campus na verdade.




No dia seguinte fomos cedo visitar a cidade de San Francisco, algo que depois voltei a fazer quando o Eduardo chegou. É uma cidade grande, erguida a rega e esquadro e já com alguns prédios bem altos, se bem que acho que comparando com NY, não tem nada a ver. Carros absurdamente grandes, estradas e vias largas também quanto baste, são uma característica comum a todas as ruas. A cidade é engraçada, se bem que no meu entender, a esta como a provavelmente todas as cidades americanas, falta sempre o lado histórico que tanto acrescentam às cidades europeias. Seguem algumas fotos das coisas mais engraçadas que fomos vendo.







Alcatraz ao fundo

Submarino da WWII
De San Francisco fica isto, certamente haverá muito mais para mostrar mas não tenho assim mais nada de muito interessante. Bom, já com o Eduardo a celebrar connosco, decidimos fazer uma roadtrip até Las Vegas e Los Angeles. Não foi muito longa porque o raio das células do Gonçalo não o deixam fazer grande coisa, assim quase como uma namorada muito carente e ciumenta, mas ainda assim foi para mim e julgo que para eles também, o ponto alto destas férias. Pensamos em alugar um carro, mas ao escutar os nossos planos, um colega de casa do Gonçalo decidiu-se juntar a nós, sendo que assim iríamos no seu carro. Para nós foi maravilha, menos uma despesa, a de alugar um carro e mais um para dividir a gasolina e hotéis. Bom, agora convém realçar quem é esta personagem. Trata-se de um sul coreano que tirou o curso no Michigan mas que agora está a trabalhar em Berkeley. É uma personagem muito caricata, provável violador no futuro, seguro pervertido no presente, apenas pensa em engatar miúdas e é este o seu grande objectivo de vida, nada mais o deixa feliz. Partíamos para Las Vegas com uma mistura do chinês e do maluco do filme Ressaca num só! Lá nos metemos à estrada e cedo reparamos que conduzia rápido e mal, alimentando ainda mais o preconceito que os chineses (corrigindo, asiáticos para não dar a ideia que os acho todos iguais) conduzem muito mal!! mas se forem todos como ele, então não é preconceito, é mesmo um facto consumado. Foram várias as vezes em que tememos pela vida mas pronto, a coisa lá foi andando e lá chegamos a Vegas.

Bom, começamos por deixar as coisas no hotel e de seguida partimos para a cidade em busca de fazer dinheiro e multiplicar a diversão com os dólares ganhos no jogo. Ora a coisa não correu bem como planeado e no final acabamos como tantos outros a contribuir (modestamente, convém realçar) para os lucros dos casinos. Nada disto nos demoveu e lá fomos ao hotel novamente prepararmo-nos para a noite ansiada. Acabou por ser como tantas outras, com uns copos à mistura e com muitos convites para irmos comer bifes a casas de strip. Ao que parece deve ser um negócio que por lá dá dinheiro mas nós, apesar das ofertas de limusina para nos levarem e irem buscar, sempre recusamos e acabamos por não desfrutar desta atracção turística tão típica de las Vegas. No dia seguinte, para não variar muito a ementa tipicamente americana dos últimos dias, lã fomos comer hamburgueres para pequeno almoço e partimos para Los Angeles.






No dia seguinte, para não variar muito a ementa tipicamente americana dos últimos dias, lã fomos comer hamburgueres para pequeno almoço e partimos para Los Angeles.

Los Angeles acabou por ser um bocado decepção enquanto cidade. Excepção será a zona costeira com as famosas praias do Baywatch, em que aí até poderá ser um sítio bom para morar. Grande, suja, com muito trânsito, muitos sem abrigos, e nem mesmo a aclamada Holywood avenue (julgo que era assim o nome), aquela com as estrelas com os nomes dos famosos no chão, se escapa a este mal, que parece fazer parte das cidades americanas. Se existem uns com muito dinheiro, também parecem existir em igual ou maior proporção uns que nada têm. Como estavamos cansados e decepcionados com o que viamos, estavamos já numa de ir embora para o hotel que tinhamos marcado em Santa Barbara, um pouco mais a norte de LA. Nisto andava o nosso amigo coreano desesperado por encontrar um bar onde desse para conhecermos miúdas. Passamos por um hotel que tinha música vinda de uma festa no bar do mesmo e o nosso stalion lá foi averiguar e decidimos entrar. Ainda bem que o fizemos pois tratava-se de uma festa de encerramento de um evento qualquer de moda que por lá se passava. Nos de t-shirt e ténis e o resto do pessoal todo bem vestido, blazers e vestidos nas senhoras, escusado será dizer que nos sentíamos um pouco deslocados mas o ambiente era bastante bom. Para quem viu a série Entourage, será algo do estilo das festas que aí aparecem. Cirurgia plástica com fartura e com muita qualidade, ambiente algo snob em que parecia que toda a gente andava à procura de conhecer e talvez algo mais com a pessoa certa para puder subir na vida. Ali estavamos nós a beber umas cervejas e a assistir a um belo concerto que entretanto começara e o nosso casanova por lá andava radiante da vida em busca de uma qualquer mulher que lhe desse atenção. Ponto alto quando uma modelo francesa lhe deu conversa, ainda que não tenha levado a lado nenhum, ficamos abismados como aquela pessoa depravada que conhecíamos conseguia captar a atenção de tão bela mulher. A certa altura aproximou-se de nós um senhor mais velho que nos perguntou se éramos escritores de ficção científica, ou seja, se escrevíamos guiões para séries ou filmes! Aí estava a nossa oportunidade de singrar no mundo dos ricos e famosos mas infelizmente não fomos a tempo de ter uma ideia brilhante que nos garantisse uns bons dólares… Fica para a próxima.

No dia seguinte fomos até à praia de Santa Bárbara e aí tomamos um  belo banho no pacífico. Deu até para pedir emprestada um prancha de surf de espuma só mesmo para apanhar umas ondas para ficar na checklist: surfar na Califórnia - done!. Aqui sim parece um sítio bom para viver, de alguma maneira parecido ao algarve com as suas arribas com casas no topo mas aqui com um mar em frente que tem ondas. Pela tarde subimos pela costa e voltamos a Berkeley.



Nos dias seguintes passeamos mais pela zona ali perto. Voltamos a San Francisco, visitamos uns parques naturais nas redondezas, e aqui até deu para ver elefantes marinhos, assim como um tubarão pequeno a nadar numa baía. Enfim coisas giras mas nada de outro mundo, seguem algumas fotos do que vimos.





No penúltimo dia, assim como que para a despedida, já sem o Eduardo que já tinha voltado para Portugal, fomos ver corridas de cavalos, daquelas onde se fazem apostas. Foi bastante giro pois era o dia de tudo a um dólar, então uma cerveja custava 1, assim como 1 cachorro, etc.. Voltamos a não ficar ricos mas foi um dia diferente e bem passado!

Este último parágrafo já está a ser escrito quase a chegar a Hanói, sendo esta a próxima etapa.
Voltarei a escrever assim que tiver material interessante para contar umas histórias! Perdoem eventuais erros mas foi revisto assim à pressa!

Sem comentários:

Enviar um comentário